Níveis de escrita – hipóteses silábicas

Hoje trago a vocês estas tabelas com os níveis de escrita – hipóteses silábicas para ser utilizado como material de apoio para o professor.


Sabemos que ma das tarefas mais difíceis na alfabetização é planejar e produzir atividades que possam atender alunos de diferentes níveis de escrita – hipóteses silábicas

Isso se torna ainda mais desafiador diante de alunos pré-silábicos e silábicos sem e com valor sonoro, que estão no início do processo de alfabetização

Hoje e nos próximos posts, pretendo me aprofundar sobre cada hipótese para ajudar você, professor, a planejar suas atividades levando em conta as especificidades de cada um.

Se não levarmos em conta a heterogeneidade de nossas turmas, corremos o risco de oferecer atividades inadequadas, que não contribuem para a progressão de sua aprendizagem, seja porque são muito fáceis e não oferecem um desafio; seja porque são difíceis demais e demandam mais esforço cognitivo. 


Devemos evitar atividades que não levam em conta o que a criança pensa e como ela concebe a escrita em sua fase de desenvolvimento.

Emilia Ferreiro e Teberosky observaram que, na tentativa de compreender o funcionamento da escrita, as crianças elaboram verdadeiras “teorias” explicativas que assim se desenvolvem: a pré-silábica, a silábica, a silábico-alfabética e a alfabética. São as chamadas hipóteses. 


As conclusões desse estudo são importantes do ponto de vista da prática pedagógica, pois revelam que os pequenos já começaram a pensar sobre a escrita antes mesmo de ingressar na escola e que não dependem da autorização do professor para iniciar esse processo.

O professor deve realizar a primeira sondagem no início do período letivo e, depois, ao fim de cada bimestre, mantendo um registro criterioso do processo de evolução das hipóteses de escrita das crianças.


 Ao mesmo tempo, é fundamental uma observação cotidiana e atenta do percurso dos alunos.

Disponibilizo alguns modelos de ditados para imprimir CLIQUE AQUI


Estes ditados devem ser iniciados por uma palavra polissílaba, seguida de uma trissílaba, de uma dissílaba e, por último, de uma monossílaba – sem que o professor, ao ditar, marque a separação das sílabas .

 Após a lista, é preciso ditar uma frase que envolva pelo menos uma das palavras já mencionadas, para poder observar se o aluno volta a escrevê-la de forma semelhante, ou seja, se a escrita da palavra permanece estável mesmo num contexto diferente. 

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